Sentada de frente para a secretária, sinto um desconforto. Não se trata de estar mal sentada na cadeira, mas sinto algo inexplicável dentro de mim, dentro do meu corpo. Ultimamente tem sido assim. É me difícil explicar as atitudes repentinas que adoto. Num momento estou feliz, ou quase feliz, e no outro sinto-me despedaçada. Agora posso estar triste e daqui a pouco solto uma piada. Desde que me lembro que fui sempre assim, mas nos últimos tempos isto tem-se agravado. Estas mudanças de humor, das quais tenho plena consciência, afetam um tanto o meu dia a dia. Então eu canto e escrevo. Canto para esquecer e escrevo para me lembrar, pois no próximo texto já tenho de te trazer coisas positivas, meu leitor. Não posso perder-me nem deixar que tropece. Vou ser forte.
Com amor, sol s2
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